domingo, 26 de dezembro de 2010

Homenagem ao meu eterno sogro: Dario Caporali

São 21h30 do dia 26/12, aeroporto no Rio de Janeiro. Enquanto muitas pessoas retornam ao seu lar nesta data pós natal, eu estou a caminho de SP. Na verdade, hoje também retornei para minha casa em Vila Velha, passei o natal em Volta Redonda com a família da mamãe. Por conta da não greve nos aeroportos meu "namorido" acabou passando com sua família em SP. Graças a Deus!

Sim, digo graças a Deus, pois hoje a tarde pós almoço, pós banho e já em casa, "namorido" me liga falando que o passeio de moto não deu certo. No meio do caminho a moto do tio deu problema e voltaram cedo para casa. Minutos depois ele liga novamente e fala: "Que bom que passei o natal em SP, foi o meu último natal com meu pai". Eu não entendi nada! Ele como sempre brincalhão, estava tirando uma com a minha cara, na certa. Vendo que eu não entendia nada, ele disse: "Pode ligar para minha família, eu não brincaria com uma coisa dessas". Foi então que ele me explicou: "Voltei para ver pq meus tios estavam demorando na volta com as motos... e... papai deve ter escorregado com a chuva"... Ele ainda falava tranquilo, estava em estado de choque. Fiquei sem palavras e desliguei o telefone. Sem ele poder me ouvir desabei a chorar e falei com minha família. O que seria dele sem seu melhor amigo, sem seu ídolo, sem seu mestre, sem seu chefe? ... nada disso importa? Claro que importaaa!!! Liguei para ele e perguntei se queria que eu fosse pra SP e claro que ele queria! Falei com meu diretor e comprei a passagem.

E agora, aqui no aeroporto, enquanto espero o último avião para chegar em SP, pensei mais um pouco e resolvi escrever... pq a tristeza, o desespero, a culpa... realmente, nada disso importa! Não importa onde meu sogro esteja, o que importa é que ele sempre estará em nossos corações sendo lembrando com muito amor e saudade. Um verdadeiro amigo, um pai companheiro, marido dedicado, um sogro inesquecível que em um ano de convivência me deixou fazer parte da família e agora ele sempre será lembrado por toda ela com muito carinho.

Obrigada por tudo! O choro agora é de saudades...

sábado, 11 de dezembro de 2010

Amigo Calcinha

Este é o segundo ano do amigo calcinha. Sim, é isso mesmo, um amigo x entre mocinhas e ao invés de qualquer presente, damos: calcinha! Esta segunda edição, marcada a menos de uma semana, tulmutuou meus dias, ou o contrário, meus dias tulmutuados quase desilude uma das participantes que quase fica sem presente.

Tudo começou uma semana antes, com a tal hora extra no trabalho... de segunda a sexta chegando atrasada em casa, passando para visitar a mãe correndo, ficando cada dia mais stressada e o "namorido" achando ruim (sim, namorido. pq a gente não se satisfaz apenas com um namorado e resolve arranjar mais uma categoria e vai morar junto com a pessoa, logo esta se torna um "namorido"). Durante a semana e-mails são trocados para o tão esperado amigo calcinha. E não bastando este quadro, a hora extra resolve adentrar o sábado, que depois se repete na segunda, na terça, na quarta... e o celular toca, voltando de uma das reuniões: "Carla, só falta você se inscrever no site para o sorteio do amigo calcinha". Então, cheguei no trabalho e me inscrevi. Hora extra continua na quinta e nada de sorteio.

Na sexta (dia do esperado evento), levei namorido no aeroporto e nada do sorteio. Quando descubro que: o sorteio já foi feito e eu não recebi o bendito nome! Isso pq o horário de almoço já tinha acabado e o amigo calcinha era a noite!!! Daí, uma amiga me liga e me explica outra forma para ver o nome da minha amiga... Quando finalmente essa novela acaba, eu ganho mais uma hora extra na sexta. O material resolve dar "pau" na hora de ir embora... Saí do trabalho às 21h20 (o encontro era 20h), passo no shopping para achar o presente da amiga que no site deixou o recado: "calcinha sunguete de algodão P (de pegadinha) pq tem que ser G mesmo (de gordinha). Jesus! O que é sunguete??? Em fim, descobri que nem eu e nem mais umas 2 ou 3 lojas não sabiam o que era, até que uma outra cliente na loja ouviu meu desespero (afinal só faltava eu chegar na festa) e falou onde deveria achar. Até que chegando na 4ª loja, consegui achar ou o modelo, ou com algodão, ou do tamanho. Não tinha todos os itens em uma única opção! E a mulher na loja falando: "mas este M é grande". E eu falando: "é G!!". A mulher: tem este outro modelo em várias cores, tem M e a forma é maior". Mas, gente!!! É G!!! Em fim, achei um modelo próximo ao que precisava no tamanho G e levei. Saindo do shopping, fui direto ao endereço da festinha do ano anterior, afinal, falaram que seria na casa da mesma pessoa de novo. Chegando lá o porteiro fala que não tem nada lá. Quando ligo para uma amiga que está na festa e fala que ela mudou de prédio! Não entendi nada. Eu mais que atrasa, pois já ia dar 22h, fui procurar o prédio. Dei uma volta no bairro e a gasolina que já estava na reserva começa a me deixar ainda mais desesperada... na segunda volta, achei com ajuda dos "universitários", sim a mesma amiga foi me guiando passo a passo. Finalmente cheguei! Sem entender nada do local da festa ter mudado, as meninas já estavam rindo, falando alto, dançando... e quase no final da festa entendi o motivo... depois de um desfile com as calcinhas na cabeça, banho de piscina e música alta... a festa realmente só pode acontecer uma vez por ano em locais diferentes! Afinal, a dona da casa tem que ter tempo para arrumar outro lugar para morar depois de tanta mulher "loka, loka, loka" em um só lugar!

Depois de "paus" no arquivo, horas extras, calcinha sunguete, prédio trocado, gasolina na reserva... o que mais poderia dizer?! Nada disso importa! No final nos divertimos como nunca e engraçadas como sempre! Adoro! ;)